Por: Joaquim Filho
Até alguns dias atrás era quase como impossível transitar nas principais ruas do município de Trizidela do Vale devido a grande buraqueira que existia e impedia o livre acesso de entrar e sair daquela cidade. Devido o Estado do Maranhão no período de janeiro a junho ser bastante chuvoso, e esse fenômeno natural, às vezes, devido a sua intensidade, causa alguns danos ao meio ambiente, alguns gestores públicos ficam impedidos de realizarem algum benefício de infraestrutura porque é jogar dinheiro fora. Sem, contudo, esquecer também o histórico que o município tem de ser alagadiço nesse período, pois grandes enchentes deixaram a cidade debaixo de água por vários dias. Basta o leitor pesquisar a história do município ou consultar os mais velhos.
Mas nesse domingo próximo-passado (20), realizando um desses passeios dominicais que faço com o meu querido e amado pai pelas duas cidades coirmãs (Pedreiras e Trizidela do Vale), fui surpreendido ao perceber que estava circulando em uma avenida totalmente recuperada, e, confesso que disse para alguns amigos do referido bairro: ‘Agora sim, dá gostopassear no bairro Santo Antônio dos Oliveiras’.
O bairro Santo Antônio dos Oliveiras, no município de Trizidela do Vale, mesmo ainda quando pertencia à Pedreiras, sempre fora um dos bairros mais importantes da cidade. A minha história de amor com o mesmo, a amizade com alguns moradores daquele lugar, se deu na década de 80, quando tive a honra de namorar na época a jovem Erivany Costa, e depois com algumas outras que me reservo o direito de não citar os nomes.
Ali ainda residem várias famílias tradicionais, pessoas de bem, de caráter ilibado, as quais, algumas delas me dão o luxo de tê-las como amigas e com a liberdade de adentrar as suas casas, sentar na porta e bater um “bate-papo” bem agradável, tomar um cafezinho e uma água. Ainda continua morando no bairro o meu ex-cunhado e amigo Etim do PT; a família generosa da Dona Geralda, viúva do saudoso Luquinha, pai do meu irmãozinho Celço Costa; a senhora Marlene Corinto; a imensa família Fernandes dos meus amigos Raimundinho Fernandes, Adelson Fernandes, Dr. Antomar Fernandes; a humilde e honrada família Gadêlha; Arias do Sabão Garoto, esposo de Dona Didica; meu compadre Jamil Leitão e sua digníssima esposa, minha comadre Arilene; família do meu saudoso amigo Sinézio Araújo; Aryana, minha colega do curso de letras; meu amigo Deca, filho do senhor Nogueira; as pessoas mais humildes que habitam em suas simples casas; Lívio Maia e sua simpática esposa Kariádne Maria; vindo para a parte mais baixa, ali residem também pessoas maravilhosas: meu amigo Índio do Acordeon; a vereadora Lúcia da Farmácia, viúva do meu amigo Josa e muitas e muitas pessoas que moram naquele bairro. Não poderia deixar de citar aqui o meu amigo e bom menino Lucas Medeiros que agora passou a ser um ilustre morador do bairro.
Quem quiser me encontrar aos domingos pela manhã, que me procure na Trizidela do Vale, principalmente no bairro Santo Antônio dos Oliveiras, cidade que me viu nascer há 49 anos atrás.
Portanto, não há ninguém mais interessado em ver a sua cidade bela, mais do que quem tem uma relação de amor e história com a cidade. Que não me deixem mentir Theago Costa, Otacílio Ferreira, Tavinho, Jessé Dias, Raimundo Silva, Luiza Loyola, João Muniz e muitos moradores históricos que ajudaram a construir a cidade.
Enfim, o Santo Antônio dos Oliveiras mereceu essa nova roupagem asfáltica, realizada pela Prefeitura Municipal, da mesma forma que todos os bairros também precisam ser visto pelo poder público. E, isso, com certeza vai acontecer. Tudo ao seu tempo e na hora certa.
.jpg)
