COLUNA DIOGO NASCIMENTO: Flávio Dino Governador e Roberto Rocha Senador


As coisas começam a voltar ao normal. Depois da eleição e da euforia ou tristeza, vida que segue, há vidas que seguem. Particularmente feliz com a eleição dos meus candidatos, triste por não ver Marina Silva no segundo turno. Mas é assim, a vida é cheia de surpresas, um dia a gente ganha, outro dia a gente perde, é a lei natural das coisas.

Acho interessante ver a disputa majoritária, pois nem sempre o candidato a Governador consegue carregar o Senador, há casos até em que o Senador é que alavanca a candidatura do Governador. Mas toda regra está aí para ser quebrada. Em alguns estados do país, apenas o Senador da chapa foi eleito. O contrário também aconteceu.

No Ceará, depois de ter sido derrotado na eleição de 2010 quando disputava a reeleição ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), um dos líderes tucanos no nordeste, consegue ser eleito com tranquilidade, voltando ao poder e dando o troco em Lula, que trabalhou pela não eleição dele em 2010. O candidato a Governador de Tasso, Eunicio Oliveira (PMDB) vai disputar o segundo turno.

Em Minas Gerais o PT conseguiu derrotar o PSDB após 12 anos de comando do estado e vai governar com Fernando Pimentel, ex-ministro da Presidente Dilma. O Senador eleito não foi o de Pimentel, e sim o do PSDB, o tucano Antonio Anastasia, ex-governador. Pimentel eleito, dá um novo gás para Dilma em Minas.

Em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o PSDB reelegeu Geraldo Alckmin Governador e elegeu José Serra para o Senado, deixando o Senador histórico do PT, Eduardo Suplicy, de fora do Congresso Nacional. Com a vitória maiúscula do PSDB em SP quem sai fortalecido para o segundo turno é Áecio Neves.

No nosso Maranhão a chapa também foi completa, assim como em São Paulo. O Senador eleito é aliado político do Governador eleito, o que será bom para o Estado, uma vez que os senadores representam os estados da federação e através deles conseguem mais recursos para desenvolver trabalhos e obras pelo estado. Cada estado conta com três senadores, mas os dois que temos atualmente, João Alberto e Lobão Filho (que retorna para o Senado após a derrota ao governo do estado), não são aliados de Dino.

Um Senador aliado não é o suficiente, mas é bem significativo. Sem contar que a bancada federal na Câmara será composta por seis aliados de Dino, além de outros deputados novatos, que certamente facilitarão o convívio de Dino com eles, uma vez que não fizeram oposição a ele na legislatura passada, pois não eram deputados federais.

Dentre os aliados de Dino eleitos para a Câmara, destaca-se a figura de José Reinaldo Tavares, ex-governador e entusiasta da campanha de Flávio, e membro da oposição responsável por inicar o processo de deterioração do grupo Sarney, que aconteceu lá atrás, quando rompeu com Sarney ainda estando no comando do governo do Estado, depois de ser eleito em 2002.

Os outros federais de Dino são: Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (PP), Rubens Junior (PCdoB), João Castelo (PSDB) e Werveton Rocha (PDT). 

A partir de 01 de janeiro, o Maranhão entrará numa nova era. Que seja o começo de um ciclo de desenvolvimento, crescimento econômico, geração de emprego e renda, valorização dos professores, dos profissionais de saúde e de segurança, educação de qualidade para todos e um sistema de saúde humanizado e perto de quem mais precisa. 

Viva o Maranhão!!!! O Maranhão é de todos nós!!!!


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Diogo Nascimento
Farmacêutico-Bioquímico
Membro da Academia Lagopedrense de Letras e Artes
Coordenador do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Pedreiras - MA
Presidente da Comissão Assessora de Análises Clínicas do Conselho Regional de Farmácia do Maranhão
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