Corações acelerados, arrepios, choros, risos...emoção!
Não há outra maneira para descrever o sublime momento ocorrido hoje na posse do governador Flávio Dino. Para quem vivenciou a ditadura militar e para os que não a vivenciaram, mas estudaram nos bancos das escolas, sem dúvida, a sensação foi a mesma sentida pela juventude que ocupava as ruas deste país, há algumas décadas, pedindo o fim da censura e do medo, embalados por Geraldo Vandré e Cesar Teixeira. A emoção de estar deixando para trás um momento negro da história do Maranhão era visível em cada cidadão presente no Palácio dos Leões. O coro foi uníssono:
“Com as bandeiras na rua/Ninguém pode nos calar[...]E diga sim/A quem nos quer acolher/Mas se for pra nos prender/Diga não”.
“Vem, vamos embora que esperar não é saber; quem sabe faz a hora não espera acontecer”.
Em um discurso comovente, o governador expressou: o maranhense fez sua hora, o Maranhão tem, agora, sua república proclamada. Emocionante! E mais emocionante ainda foi a forma como falou da educação: “Nenhuma criança estudará em escola de taipa. Toda criança merece uma mochila recheada com lápis, cadernos e sonhos”.
E recheado de sonho e esperança está o coração dos maranhenses. Como disse o governador, o Maranhão tem pressa. A necessidade do nosso povo não pode esperar.
“Pois hoje não se consente esperar/Somente a rosa e o punhal./Somente o punhal e a rosa/Poderão fazer a luz do sol brilhar”.
Viva a República do Maranhão!
Kariadine Maia
Acorda, Kari! Esse tempo romântico e utópico dos movimentos sociais e partidários no Brasil já passou há muito tempo e foi vivido por outros protagonistas em uma época que não volta mais.
ResponderExcluirPrimo Basílio