VALEI-ME, MEU SANTO ANTÔNIO, O MUNDO PRAS BANDAS DA TRIZIDELA DO VALE ESTÁ PEGANDO FOGO!


Por: Joaquim Filho 

Estávamos circulando pelas ruas da cidade, parando de bar em bar, revendo os amigos, cumprimentando pessoas, nessa tarde de sábado quente, mas quente mesmo de suor pingar e a cabeça ir a mil, quando de repente, uma imensa nuvem de fumaça negra cobria o céu para o lado da Trizidela do Vale. Atravessamos a ponte Francisco Sá – que liga Pedreiras à Trizidela do Vale - e seguimos à procura do local onde poderia estar vindo a fumaça. Depois de rodar bastante, finalmente chegamos ao local do incêndio, que por sinal, de grande proporção, em um terreno depois do bairro Santo Antônio dos Oliveiras, do lado direito da estrada vicinal que liga o povoado Centro do Meio. Segundo uns senhores que estavam no local, trabalhadores rurais, disseram que foram eles que colocaram o fogo, pois estavam preparando o terreno para fazerem uma roça. Pelo que a gente vê, com todo trabalho de conscientização que tem feito as prefeituras da região através das secretarias de meio ambiente, infelizmente o homem do campo ainda usa desse dispositivo para cultuar o seu plantio. Na nossa ida à esse foco de queimada, paramos na casa de dona Geralda, viúva do saudoso Luquinha, e fomos informados que na Rua da Cerâmica havia um cidadão de nome Vicente que tinha uma cachorra que havia adotado uns gatos novos e amamentando como filhos. Fomos até a casa do senhor Vicente e lá conversamos com ele e sua esposa que nos recebeu muito bem. Há mais de 10 anos que eu não andava naquele setor, e fiquei maravilhado com a beleza que está aquele povoado que se tornou um bairro de Trizidela do Vale. Sinceramente, eu moraria nesse lugar. 


Como a Cerâmica do senhor Gaspar Fernandes fica bem perto da casa do senhor Vicente, aproveitamos e descemos a ladeira e lá também fizemos algumas imagens e pude perceber o quanto aquela fabrica cresceu e o quanto de desenvolvimento econômico e geração de emprego a mesma proporciona para a cidade.

Na volta, aproveitamos para fazer algumas imagens de algumas residências novas e antigas, de pessoas simples, humildes e também abastardas, mas que vivem lado a lado nesse paradoxo social econômico que ainda perdura nesse nosso Brasil, onde poucos têm muito e muitos têm bem pouco. Registramos a Igreja de Santo Antônio, a famosa Caixa D’água que abastece pessoas de Trizidela e Pedreiras. 

A próxima parada seria nas margens do Rio Mearim, do lado de Trizidela do Vale, bem perto da ponte Francisco Sá. Para a nossa felicidade tivemos a honra de encontrar o senhor Theago Costa e família sentado na porta, conversando e contando as suas belas histórias sobre Pedreiras. 

Uma surpresa agradável: encontramos o nosso amigo Carlinhos Melo passeando com e pais, senhor Augustinho e dona Tereza. 

Parecia que a nossa sina hoje seria o bairro Santo Antônio dos Oliveiras, pois já por volta das 19h o telefone toca, era Dr. Antomar Fernandes fazendo um convite para darmos uma passada em sua residência, pois lá estava rolando uma cerveja, uma carneiro e um violão ao som do cantor Zezinho. 

Na volta para casa, já por volta das 20h encontramos a Parada Gay que estava na concentração em frente ao Cuscuz e mais uma vez paramos para fazer algumas imagens. 

Finalizando: o mundo não pegou fogo, pelo menos por hoje, “fogo” mesmo somente do calor e da euforia dos meninas e das meninas que botaram para ferver na Primeira Parada Gay de Trizidela do Vale.


+ FOTOS, NO LINK ABAIXO


























Comentários

0 comentários:

Postar um comentário

Pedras Verdes, Pedreiras, MA, Brasil.